Carnaval, balão, saúde, sujeira e buracos nas vias dominam os debates na Câmara

Bancada do Povo está aberta ao diálogo

Críticas ao evento do balão, reclamações com o péssimo estado de sujeira e do excesso de buracos nas vias, além de cobranças com a demora das cirurgias eletivas e dos cachés baixos pagos aos músicos locais no carnaval marcaram a discussão dos vereadores durante a reunião ordinária da última segunda-feira (13/2).

O vereador Max Fortes questionou a falta de sentido do evento do vôo do balão ocorrido no último domingo (12). Ele considerou a iniciativa ridícula, além dos custos altos de 35 mil reais. Segundo ele, está havendo uma inversão de valores, faz-se necessário que o executivo estabeleça prioridades. Max avisou que vai entrar com um requerimento para saber detalhes sobre esse evento fracassado.

O parlamentar reclamou que a dois dias de iniciar o carnaval a cidade está suja e mal cuidada. Max questionou por qual motivo a prefeitura destacou apenas os grupos Urucum e Minabloco nos cartazes que estão sendo colocados nos tapumes das praças. Ele também criticou os serviços de drenagem no município, cobrou melhorias nos tapa buracos, reclamou das inúmeras obras inacabadas e dos excessos de desapropriações. Por fim,

O vereador Fabinho Fonseca também criticou os gastos de 35 mil reais com o evento do balão e garantiu que vai pedir esclarecimentos. Segundo ele, a administração selecionou 30 pessoas a dedo para voar, gastando cerca de 1 mil reais por selecionado, enquanto isso as garis que vão trabalhar no carnaval vão receber apenas 650 reais. Ele considerou isso uma total inversão de valores.

Fabinho cobrou melhorias do atendimento aos pacientes que fazem hemodiálise em Mariana. Ele também denunciou a demora nos exames e nas cirurgias feitas pela saúde municipal. O parlamentar criticou a péssima qualidade do serviço de asfalto na cidade.

O líder do prefeito Daniel Sudano esclareceu que a prefeitura tem planos de alargar um trecho perto da ponte da Açucena para melhorar o fluxo do trânsito no horário de pico. Ele elogiou a iniciativa da prefeitura em montar uma sede própria do CAPS adulto e infantil.

O vereador Igor Nego Liso criticou também os gastos com o evento do balão e quer saber qual secretaria arcou com os custos. Ele também reclamou que os responsáveis por instalar os cartazes de carnaval nos tapumes deram espaço apenas para duas bandas.

O vereador Leo do Social criticou a morosidade do poder público na troca de lâmpadas no município. Ele também externou preocupação com o atraso nas cirurgias eletivas na cidade e pediu providências urgentes. O parlamentar reconheceu os problemas na limpeza urbana e quer uma solução da secretaria responsável.

O vereador Renê Butekos denunciou a discrepância paga no carnaval em relação às bandas locais, que estão recebendo cachés de 2 mil, 4 mil e 6 mil reais. Enquanto isso existe trio elétrico alugado por 50 mil reais por dia, além de grupos nacionais ganhando de 50 a 300 mil reais. O parlamentar também reclamou que nos cartazes dos tapumes somente duas bandas foram representadas. Ele ainda teceu críticas ao evento do balão, devido aos gastos elevados e feito para beneficiar o alto escalão da prefeitura.

O veredor Paulinho cobrou as melhorias no bairro Cohab, cujos moradores sofrem com o excesso de mato, de buracos nas via e falta de calçamento. Segundo ele, os residentes estão indignados, pois o prefeito prometeu, durante campanha, a melhoria no local e a regularização dos títulos dos imóveis. Por fim, ele criticou o baixo valor de 650 reais pago às garis por 10 dias de trabalho no carnaval.

O vereador Dr. Edson destacou que as ações da administração atual não são compatíveis com o valor da arrecadação bilonária municipal. Ele alertou que na reforma administrativa 1.400 cargos de ensino fundamental vão ser terceirizados e na opinião dele isso não vai dar certo por uma série de fatores como falta de mão de obra. Ele defende que o município abra concurso público ao invés de terceirizar.

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