O PL Mulher, setor do partido presidido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, anunciou na quarta-feira (31) a criação de um canal de denúncias sobre alianças “irregulares” e a proibição de coligações com partidos de esquerda.
“O PL Mulher, na pessoa de sua Presidente Nacional, vem por meio desta Nota reforçar a decisão adotada pelo Partido Liberal, que proíbe qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda”, diz o comunicado, que não especifica quais são os partidos considerados de esquerda.
As razões para essa decisão são exemplificadas pela situação na Venezuela e pelos partidos brasileiros que apoiam aquele regime, segundo a nota. Entre os partidos vinculados à esquerda, PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, e PCdoB publicaram notas reconhecendo a vitória de Maduro.
O destaque do comunicado é a criação do canal de denúncias, que visa garantir a execução da proibição de coligações com partidos de esquerda. O canal permite que os membros do partido e a população informem sobre eventuais alianças irregulares.
O PL Mulher solicita detalhes como município e estado da coligação, partidos integrantes, fotos e vídeos que comprovem sua existência e nomes dos membros do PL envolvidos. As denúncias serão analisadas rigorosamente, e os infratores poderão sofrer punições, que incluem desde advertências até a expulsão do partido.
Essa medida reflete o compromisso do PL Mulher em manter a integridade e coerência das alianças políticas do partido, alinhando-se com seus valores e diretrizes.