Falsa enfermeira deu golpe da vacina a empresários mineiros

Na verdade, as pessoas tomaram soro fisiológico

A investigação da Polícia Federal, sobre a suposta vacinação de políticos e empresários que tentaram furar a fila da imunização contra a covid-19 em Belo Horizonte em março de 2021, concluiu que o grupo caiu em um golpe aplicado por uma falsa enfermeira.

Políticos, empresários e familiares deles chegaram a pagar R$ 600 a Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas por duas doses do que ela dizia ser a vacina da Pfizer. O caso aconteceu quando a vacinação no país estava restrita a idosos e aos profissionais de saúde.

Segundo a apuração da Polícia Federal, o material aplicado por Freitas não era vacina, mas há indícios de que pode ter sido soro fisiológico. Mais de 1.000 pessoas podem ter caído no golpe como o ex-senador Clésio Andrade e o deputado estadual Alencar da Silveira (PDT).