Lançado há duas semanas, o documentário 1964 – o Brasil entre armas e livros levantou várias discussões sobre a data um e trouxe uma nova interpretação sobre as narrativas contadas até os dias atuais do que foi o período dos regimes militares.
Apresentando os contextos históricos pelos quais passava o mundo desde antes da chegada dos militares ao poder, bem como os próprios governos em sequência, contou com vários relatos de filósofos, historiadores, pesquisadores, entre outros que colaboraram para o contraponto trazido pelo filme com as desinformações espalhadas ao longo do tempo.
Como já era de se esperar, as exibições em universidades e escolas públicas foram em grande parte boicotadas e quem tentou exibi-lo nesses locais enfrentou dificuldades da patota esquerdista, com medo de ver suas narrativas destruídas.
Não a tempo, venho dizendo que o problema maior na educação é a ideologia implantada pela esquerda, que tomou conta desses espaços com a finalidade de formar militantes ideológicos. Essa inclusive é uma das críticas do documentário aos militares – uma delas, existem mais: após livrarem o país de marchar rumo ao comunismo, não deu devida atenção a ela, permitindo assim o avanço da esquerda nessa área.
O Cinemark também entrou na dança e mesmo após exibir o documentário em algumas salas lançou nota dizendo não se envolve com questões político-partidárias e que a transmissão foi um “erro de procedimento”. Vale lembrar que Lula, o filho do Brasil não teve esse mesmo tratamento.
Fato é que, após a divulgação no YouTube, apenas confirmou o sucesso e na noite desse último domingo, (07/04), já contava com mais de 4,4 milhões de visualizações e 460 mil curtidas. De uma contribuição ímpar para nossa história, esse é um documentário que todo brasileiro deveria assistir. A produção é questionadora, apartidária e compromissada com a verdade, diferente de muito do que se vê por aí sobre o tema. Recomento assistir e tirar suas próprias conclusões.
Artigo elaborado por Vinícius Martins