Animais de grande porte soltos nas ruas de Itabirito trazem insegurança

Bombeiro e fiscal da Secretaria de Urbanismo socorrem o animal

Tem sido constante a presença de animais soltos pelas vias de Itabirito, sejam eles de grande ou pequeno porte. Cães, gatos, equinos e bovinos são comuns em diversos bairros do município, ocasionando em reclamações, especialmente nas redes sociais.

O problema afeta a segurança das pessoas, dos motoristas e também a integridade dos animais. Vale ressaltar que na maior parte, os bichos apresentam problemas de saúde e necessitam de cuidados veterinários, podendo oferecer riscos à saúde pública.

Outro fator a ser considerado é que esses animais acabam ainda sendo vítimas de agressões e maus tratos; crimes ambientais previstos na Lei nº 9.605 de 1998.

A Equipe de Proteção à Fauna, um órgão misto formado por integrantes da sociedade civil e da prefeitura, seria o órgão responsável pelo recolhimento desses animais.

Contudo, um dos seus integrantes, que não quis ser identificado, informou que a Equipe não está recolhendo os bichos, pois não possui veículo para executar o transporte e muito menos para onde levá-los.

“Temos recebido dezenas de notificações via Ouvidoria a respeito de vacas e de cavalos nas ruas e nos loteamentos e não podemos fazer nada, pois  além de não acharmos os tutores, não temos onde levá-los”, lamentou.

Na última 5ª feira (18), uma jumenta com a pata ferida estava vagando pelo centro da cidade e ficou clara a falta de estrutura do executivo para dar o tratamento adequado à uma situação tão delicada.

O animal, felizmente, acabou socorrido e levado para um terreno particular. Isso graças a atuação improvisada de uma servidora da Secretaria Municipal de Urbanismo com a ajuda de um integrante do corpo de bombeiros.

Vale lembrar que umas das promessas de campanha do atual governo, em prol da causa animal, foi a criação de um serviço e de espaço de recolhimento para animais de grande porte, inclusive com aplicação de multa e obrigatoriedade de custeio por conta dos tutores.

A equipe do Mova-se entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura para saber quais medidas estão sendo tomadas para combater tal situação, mas não obteve qualquer tipo de resposta até o fechamento dessa matéria.