Artigo de Opinião
Neste último domingo (01), data em que se comemora o Dia do Trabalho, movimentos aconteceram em diversas cidades país afora. A favor de liberdade, contra os arbítrios de ministros do Supremo Tribunal Federal e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, manifestantes tomaram as ruas e mostraram, com civilidade patriótica, apoio a essas pautas. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Salvador registraram as maiores concentrações de pessoas.
Em Brasília, Bolsonaro caminhou junto aos manifestantes embora não tenha feito uso da palavra. O deputado Daniel Silveira, principal personagem dos noticiários após receber graça presidencial frente à condenação imposta pelo Supremo, participou de movimentos no Rio e em São Paulo, sendo a principal atração neles.
Como sempre tem acontecido até aqui, o saldo foi positivo e isso é potencializado num ano eleitoral, em que a presidência da república estará em disputa. É notório que Bolsonaro se fortalece e se consolida como o principal favorito à disputa, podendo, inclusive, vencer em primeiro turno – essa era a percepção de muitos dos que participaram dos atos deste domingo.
Sucesso de um lado, fracasso do outro
Se por um lado os atos da direita prosperaram e contabilizaram sucesso, o mesmo não pode ser dito dos realizados pela esquerda. Com pouca adesão em todos os locais onde foram realizados, fracassaram e viraram motivo de sarro e chacota.
No principal deles, em São Paulo, que inclusive contou com a presença do ex-presidiário Lula, os presentes sequer ocuparam metade da praça do Pacaembu. Lula, inclusive, cometeu uma gave no sábado, afirmando em evento que “Bolsonaro não gosta de gente, gosta de polícia”.
Ao que se vê não vai ser preciso muito esforço para derrotar a esquerda, pois a autodestruição acontece dia após dia. A percepção que se tem é que, ao menos que ocorra uma fraude, a situação apontada nas pesquisas de intenção de voto difere e muito da realidade atual.
Vinícius Martins é funcionário público e conservador de direita