Na última terça feira (22), uma manifestação pacífica movimentou Itabirito. Servidores municipais percorreram ruas da cidade para protestar contra a reforma administrativa, alegando ausência de diálogos entre sindicato e o executivo.
Sempre atuante nas causas dos servidores, o vereador Fabinho Fonseca, que é servidor efetivo, esteve presente na manifestação e escutou de diversos servidores as queixas contra a reforma administrativa.
Ele demonstrou seu apoio à manifestação e às reinvindicações, e questionou o executivo. De acordo com o parlamentar, o correto seria abrir o espaço para que membros do sindicato participassem da construção da reforma, atendendo as necessidades da classe.
“Ela tem que ser construída junto com os servidores, não dessa forma. Está notório que os servidores não participaram da construção da reforma. Tivemos muitas de servidores que nos procuraram com dúvidas e questionamento que está dentro da reforma. Fica claro que os servidores não participaram da construção”, afirmou.
Ainda sobre as reinvindicações, Fabinho citou a importância dos concursos públicos, e se posicionou contra a terceirização de servidores.
“A reforma administrativa é importante, principalmente para que tenha um concurso público para todas as áreas, sem exclusão de nenhum cargo. Sou totalmente contra a terceirização da área operacional. Tem que fazer o concurso, dar oportunidade para todos. Se realizar o concurso e não conseguir cumprir com o número de funcionários necessários, aí sim pode pensar em terceirizar”, pontuou.
Fabinho ainda recordou a época de campanha política do prefeito Orlando Caldeira, e enviou um recado ao gestor.
“A sugestão que dou é que, já que durante o período eleitoral ele esteve no sindicato pedindo votos, reuniu com eles no período eleitoral, porque agora não reúne novamente? O prefeito está com medo de alguma coisa? Agora é o momento de reunir com os principais atingidos, que são os servidores. A reforma mexe na carreira do servidor. É importante que o prefeito reúna com o sindicato para essa discussão”, concluiu.