O vereador Arnaldo dos Santos denunciou que mudanças feitas atualmente no serviço de Atenção Básica da Saúde municipal possam prejudicar a população. Mato alto, tapa buracos e reajuste dos servidores também foram debatidos na Sessão Ordinária da última segunda-feira (10).
Max Fortes criticou a falta de limpeza da cidade e o excesso de buracos que tomaram conta das ruas. Segundo ele, não param de chegar reclamações por parte da população. O parlamentar demonstrou preocupação com o desemprego e apresentou alguns números do Consórcio Minas Mais sobre a contratação de mão de obra local. Segundo ele, há ao todo 1.536 funcionários, sendo 901 de fora, 362 residentes e 252 naturais de Itabirito.
Ricardo Oliveira disse que o desenvolvimento econômico local está estagnado e se faz necessário trazer novas empresas, pois a empregabilidade do município é flutuante. Ele solicitou que a administração divulgue o quanto antes, o nome das empresas, que estejam para se instalar no município.
Ele sugeriu que o reajuste dos servidores seja de 18% e o cartão alimentação seja de 500 reais para todos. Pediu ainda que fosse cumprida a promessa de campanha de cortar os cargos comissionados e que seja dada oportunidade aos efetivos ocuparem os cargos de comissão.
Gilmar Capoeira parabenizou o secretário de Esportes, Raphael Rondow, pela criação da Caravana do Esporte e ressaltou a importância da iniciativa. Ele convidou a população a participar da inauguração do poliesportivo Pedro Cardoso no Nossa Senhora de Fátima. Por fim, o vereador criticou as condições da quadra da Vila Gonçalo, que precisa de reparos urgentes.
Atenção Básica
Arnaldo dos Santos denunciou que a prefeitura resolveu acabar com o serviço de Atenção Básica do Município. Ele contou que, antes da mudança, todos os atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) eram encaminhados para o Setor de Regulação das próprias Unidades, e num prazo de 10 a 20 dias, as consultas médicas ou os exames eram realizados.
Segundo o vereador, a partir de agora, após passar pelas Unidades Básicas de Saúde, o paciente é encaminhado para o Centro de Especialidades Médicas (CEM) e com essa mudança o atendimento se concentrou na mão de uma única pessoa. Ele teme que o serviço passe a funcionar por meio apadrinhamento com pacientes passando na frente de outros devido a indicações.
Arnaldo também trouxe alguns dados comparativos sobre os aluguéis das tendas em relação à gestão atual e a passada. Ele explicou que recentemente gastou-se 900 mil reais no aluguel por 11 meses, (82 mil/ mês). A última gestão gastou 1 milhão e 150 mil reais por 24 meses, (48 mil/ mês).
O presidente Renê Butekus denunciou que agentes de saúde e de endemias tiveram 200 reais do ticket alimentação cortados, pelo fato de o governo federal ter corrigido o salário deles. Ele explicou que o Governo Federal é quem lhes paga o salário e não há nenhum ônus para a folha do município e como o piso deles foi elevado, a administração fez o corte no benefício.
Ele também teceu duras críticas ao transporte público de Itabirito. Ele contou que a própria mãe se acidentou devido a péssima condição de um determinado veículo. Renê se queixou dos ataques virtuais que os vereadores vem sofrendo nas redes sociais.
O presidente também cobrou as melhorias nos serviços de tapa buracos e capinas na cidade, considerados por ele vergonhosos. Ele lamentou que os serviços de saúde estão ficando sucateados e pediu o fim às perseguições e conchavos dentro das Unidades de Saúde.
Líder do prefeito se posiciona
A líder do prefeito Rose da Saúde anunciou que o prefeito fará uma reunião com os integrantes do Sindicato no dia 17/02 para tratar do reajuste e outras questões de interesse da categoria.
Rose garantiu que falará sobre o tema na próxima reunião e espera que o prefeito dê mesmo um reajuste aos servidores e torce para ser de pelo menos 20%.
Ela justificou que o reajuste do Saae foi autorizado pela Agência Reguladora de nas tarifas de água e esgoto foi de 1,58% e no ano passado foi em torno de 29%.
Projetos de Lei
Os Vetos 96 e 99 foram derrubados. Os Projetos de Lei 7,8, 9, 10, 14 e 15/2020 foram aprovados.