O Secretário Municipal de Saúde, Dr. Marco Antônio Félix, julgou como improcedentes as notícias veiculadas pelo jornalista, Wilson Luis de Oliveira, no jornal O Grito, de que a farmácia da UPA foi fechada e que servidores da Unidade foram desviados para trabalhar nas barreiras sanitárias, prejudicando o atendimento no local.
As respostas foram encaminhadas ao Mova-se por meio de whatsapp, na última terça-feira (7), atendendo a solicitação de leitores do site que indagaram sobre o possível fechamento da farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Celso de Matos.
Jornal O Grito
Na edição do último sábado (4), o jornalista Wilson de Oliveira denunciou que servidores do Nível Técnico de Enfermagem têm ficado a madrugada na porta do cemitério Park da Esperança, medindo a temperatura das pessoas, que passam por ali nos veículos.
Segundo o jornalista, os profissionais deveriam atuar dentro da urgência e emergência da UPA e não na barreira sanitária, pois isso poderia a vir prejudicar o atendimento à população.
Wilson também acusou o secretário Municipal de Saúde de não conhecer gestão pública, maltratar subordinados e ainda por cima querer fechar a farmácia da UPA por “vingança” devido a desentendimentos com uma servidora.
Secretaria de Saúde
O secretário de Saúde, Marco Antônio Félix, informou que todas as acusações são improcedentes.
Segundo ele, quando as barreiras sanitárias foram feitas foi preciso utilizar mão de obra qualificada para fazer os procedimentos necessários.
“Pelas peculiaridades da atividade, tivemos de chamar os técnicos de enfermagem e alguns outros profissionais para que pudessem atender nessas barreiras”, explicou.
Ele garantiu que não deixaria a UPA descoberta em uma situação que não houvesse a garantia de poder realizar todos os procedimentos necessários em prol da saúde da população. E acrescentou que as prerrogativas de fazer alterações na estrutura do órgão são pertinentes à secretaria.
“Com o processo do Covid-19, os movimentos na UPA e nas Unidades Básicas caíram drasticamente, assim tivemos a possibilidade de utilizar essa mão de obra para operar nas barreiras sanitárias”, explicou.
Em relação ao fechamento da farmácia da UPA, o secretário não sabe de onde veio tal informação e que isso não procede.
“Não fecharemos o atendimento da farmácia da UPA, mas algumas medidas estão sendo tomadas para transformar a Unidade num centro de referência do município, caso os pacientes graves precisem de um suporte ventilatório”, finalizou.