Após constatar que impressionantes 396.316 servidores fraudaram o auxílio emergencial de R$ 600 criado para as pessoas carentes, o próximo passo do Governo Federal, por meio da Controladoria Geral da União (CGU) será exonerar os delinquentes.
O ministro da CGU, Wagner Rosário, garantiu à imprensa na sexta-feira (17), que a Controladoria fará tudo que está ao alcance dela para demitir os fraudadores. “Vamos separar o joio do trigo para depois literalmente, cortar cabeças”, afirmou.
Segundo o ministro, serão poupados aqueles cujos nomes e CPFs foram usados por golpistas. Os outros serão demitidos a bem do serviço público e responderão por crimes como peculato e falsidade ideológica.
Entre os 396.316 agentes públicos que afanaram quase R$ 280 milhões (exatos R$ 279.674.400,00) estão 17.551 militares da União.