Artigo de Opinião
Tudo indica que o prefeito eleito Orlando Caldeira não deverá ter muitas dificuldades para compor uma bancada de apoio na Câmara Municipal e assim seguir aprovando seus projetos.
Dos 13 vereadores eleitos, Leo do Social, Juninho, Grilo e Daniel Sudano são parte da coligação do mandatário eleito e já declararam apoio.
Os novatos: Fabinho Fonseca, Pastor Anderson, Lucas do Zé Maria e Igor Nego Liso declararam neutralidade e devem, pelo menos no primeiro ano, caminhar com quem tem a máquina nas mãos.
O também novato Paulinho declarou que irá tomar uma decisão em conjunto com o colega de partido Dr. Edson, que pelo perfil mais moderado deve seguir com a linha de independência em relação ao executivo, mas sem criar embaraços e dificuldades.
Os veteranos: Arnaldo dos Santos e Max Fortes também de perfis moderados e conciliatórios devem também seguir neutros e sem criarem obstáculos para o executivo.
Por fim, Renê Butekus deve continuar sendo o maior opositor do prefeito no legislativo de Itabirito.
Entretanto, o ambiente político é incerto e volátil. Caso não haja uma articulação política mínima entre o prefeito e os vereadores e, o mais importante, feita por gente entendida o jogo pode virar.
Além do que, é ficção achar que os vereadores vão aprovar toda iniciativa do prefeito que venha com a justificativa de ser boa para a população.
Menosprezar a importância da articulação com o legislativo como fez o executivo no último ano é insensatez e pode prejudicar o próximo mandato de Orlando Caldeira.
Marcelo Rebelo é jornalista e editor do site Mova-se Inconfidentes