Artigo de Opinião
O segundo turno das eleições municipais deste domingo (30) mostrou a nível nacional, o fortalecimento de partidos de centro e centro-direita, além do desempenho pífio generalizado da esquerda. Também não passou despercebido, o resultado desastroso para o PT, que fica sem comandar qualquer capital.
Em Itabirito não foi diferente, os partidos de esquerda receberam cartão vermelho do eleitorado e a Câmara Municipal não vai ter nenhum representante do ideário vermelho dando as cartas por ali.
Tudo indica que o eleitor de Itabirito não quer mesmo saber das chamadas pautas progressistas como aborto, direitos dos LGBTS, ideologia de gênero, estatização, liberação da maconha, dentre outras.
Acredito que a arrogância e a agressividade dos militantes nas redes sociais, a falta de empatia e de clareza nas propostas dos candidatos e de união entre os partidos de esquerda contribuiram para levar à lona a patota fã de Marx e de Che Guevara.
Enquanto isso, os partidos de centro-direita acabaram levando a melhor em Itabirito. Dessa forma, devemos esperar em plenário o fortalecimento de pautas em defesa da família, da diversificação econômica, da livre iniciativa e de luta contra corrupção.
Outra situação nacional refletida em Itabirito foi a pouca representatividade feminina nas Câmaras, por aqui nenhuma mulher foi eleita.
Levantamento feito pelo Estadão mostrou que quase uma em cada cinco cidades do País – ou 931 municípios (17% do total) – não elegeu nenhuma vereadora neste ano.
PT em queda livre
O segundo turno das eleições 2020 foi vergonhoso para o PT. O partido terminou o pleito sem comandar nenhuma capital.
Em Minas Gerais, os petistas foram vitoriosos em apenas duas cidades de grande porte: Contagem (MG) e Juiz de Fora (MG).
De 630 prefeitos eleitos em 2012, a sigla da estrela vermelha passou a 256 em 2016, e 183 este ano.
Marcelo Rebelo é jornalista e editor do site Mova-se Inconfidentes