Os vereadores da bancada de oposição ficaram muito à vontade para criticar a titular da pasta da educação, reclamar da falta de segurança no centro da cidade, além de taxar de desastrosa a gestão do Covid-19 no município. Além disso, os parlamentares discutiram e votaram 19 Projetos de Lei, durante a reunião ordinária de 2ª feira (14).
Apesar das incessantes críticas, a bancada de situação mostrou-se abatida e pouco interessada em defender o executivo e rebater os muitos ataques feitos pela oposição.
Primeiro a usar a tribuna, o vereador Renê Butekus denunciou que o executivo realizou um processo seletivo para a área da Saúde, mas o edital está sendo desrespeitado, segundo ele, por critérios políticos.
O vereador reclamou que o executivo já gastou mais de 17 milhões no combate ao Covid-19, mas os resultados deixam muito a desejar. Ele também denunciou o sucateamento do curtume, que se transformou em um mero depósito de material e de carros velhos.
Renê informou que têm recebido muitas reclamações dos profissionais da educação em relação ao modo pouco democrático como estão sendo tratados pela secretária da pasta. Ele anunciou que vai convocar a secretária para se explicar na Câmara.
O vereador Fabinho Fonseca endossou a fala do colega e afirmou que também tem recebido muitas reclamações de servidores da educação em relação à maneira negativa como estão sendo tratados pela titular da pasta. Ele quer mais segurança no centro da cidade para conter a onda de assaltos aos lojistas.
O vereador Paulinho defendeu um projeto de autoria dele para incentivar a prática da doação de sangue no município. Ele sugeriu que o executivo implemente a coleta móvel para facilitar a doação na cidade.
O parlamentar criticou a atitude do dono do Museu Jeca Tatu, que amarrou e arrastou pelo carro uma cadela morta para descartá-la. Ele pediu mais respeito aos animais e ressaltou que já entrou com um projeto de lei para protegê-los ainda mais.
O vereador Dr. Edson contou que o deputado estadual Charles Santos destinou 250 mil reais para obras de infraestrutura na região do Marzagão e que o mesmo já destinou mais de 600 mil reais para Itabirito.
Ele trouxe a boa notícia de que a bancada de oposição se uniu e valendo-se da indicação impositiva solicitou a construção de um posto de saúde no bairro dos Portões.
Dr. Edson pediu a derrubada do veto do prefeito ao Projeto de Lei 62/2021, que trata dos indexadores para corrigir os índices do IPTU. Segundo ele, a iniciativa recebeu emendas para melhorá-lo e fez um apelo para a Câmara não ser subserviente e derrube a medida.
O vereador Max Fortes também se mostrou preocupado com a onda de assaltos na área central e pediu providências urgentes aos responsáveis pela segurança.
O vereador taxou a administração da crise do Covid-19 como desastrosa, citando os 15 óbitos em uma semana. Ele afirmou que a taxa de letalidade em Itabirito no mês de junho foi cinco vezes maior do que a de Ouro Preto. Max Fortes criticou a comunicação da prefeitura, que tem sido falha em divulgar a relação dos grupos a serem vacinados.
Max pediu providências urgentes como distribuição de máscaras, testagem em massa e aumento do número de vacinados. Segundo ele, Itabirito é uma das cidades que tem recebido menos vacinas e como consequência tem o maior número de contaminados.
Projetos de Lei (PLs)
O PL 61 ficou sob a mesa para análise da entrada de duas emendas. O PL 78, 79, 80, 82, 83, 84, 85 foram aprovados. O PL 81 foi retirado de pauta. Os PLs 86 a 91 como são projetos novos foram encaminhados para as devidas comissões.