Dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do governo federal, publicados nesta 2ª feira (19), mostram que a máquina pública passa por um grande enxugamento ao longo dos últimos anos. A diminuição se acentuou no governo Jair Bolsonaro que restringiu as contratações e congelou os vencimentos dos servidores.
O levantamento incluiu ministérios, fundações e agências reguladoras, além de órgãos tradicionais como INSS, IBGE, Ibama e Incra.
Hoje o Brasil conta com 208 mil servidores públicos estatutários. No auge, em 2007, eram 333,1 mil, com direito a estabilidade e planos de progressão automática em suas carreiras. O corte foi de 37,6%.
Na média dos últimos três anos, do governo Bolsonaro, apenas 11,6 mil novos servidores foram contratados, na menor taxa de reposição já registrada pelo painel.