O retorno das aulas presenciais da rede municipal, marcada para esta 3ª feira (24/8), dominou os debates durante a reunião ordinária de 2ª feira (23/8). Os vereadores se dividiram a favor e contra o retorno. Entretanto, os pontos de vista se convergiram na preocupação com o bem estar dos alunos, dos professores e dos servidores da educação.
Os vereadores querem a garantia de que as escolas estejam seguras para receber professores e alunos, por meio de laudos sanitários. Segundo eles, falta informação para os pais saberem se os filhos estarão seguros ou não. Os parlamentares exigiram ser informados o quanto antes se os protocolos sanitários estão sendo seguidos à risca.
O vereador Dr. Edson pediu que a secretaria Municipal de Educação, Iracema Mapa, envie para a Câmara os laudos de vistoria sanitária das escolas, conforme prometido por ela em sabatina realizada no mês passado.
“Já passou mais de um mês e até agora não tivemos acesso a tais informações e que são fundamentais no processo de retorno às aulas presenciais”, reclamou Dr. Edson.
Os parlamentares também pediram que seja realizado um processo de vacinação em massa para os professores e outros profissionais da educação. E que fosse dada as segundas doses à toda categoria da educação o quanto antes.
Alguns sugeriram que o ano letivo deveria iniciar no ano que vem com todos vacinados. Eles denunciaram não ter havido uma construção de diálogo coletiva entre o executivo e os professores. Segundo os vereadores de oposição foi uma decisão de cima para baixo.
Os parlamentares na grande maioria se mostraram favoráveis à greve sanitária proposta pelo Sindicato dos Servidores Municipais e entendem os pais que não enviarem os filhos às escolas com medo do contágio pelo Covid-19. Por fim, pediram bom senso por parte do executivo e se mostraram a favor do diálogo em relação ao tema.
Projetos discutidos e votados