Artigo de opinião
Após encontro com o ex-presidente Michel Temer (MDB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou uma nota apaziguadora entre os poderes.
A medida mostrou altivez do presidente e colocou por terra as falácias de que Bolsonaro quer dar um golpe; tem liderado atos antidemocráticos e deseja fechar o STF.
Não houve um recuo e sim um reposicionamento de um presidente da república para conter uma crise entre poderes.
Na verdade, o embate de Bolsonaro com o judiciário era tudo que a oposição queria: quanto mais se acirrava o confronto mais perto se chegava do propósito que seria iniciar o impeachment do presidente.
Com a nota apaziguadora se jogou um “balde de água fria” nos mais exaltados pela derrocada do presidente, além de ter funcionado para reorganizar o papel dos três poderes.
A medida logo que anunciada reverberou bem no mercado financeiro com queda do dólar e subida da Bolsa.
O confronto permanente só interessa para a oposição histérica no Congresso, para a mídia militante e para os ativistas do judiciário, que ao jogar querosene no fogo sabem que isso afeta negativamente a economia e traz malefícios para a população como desemprego, inflação e alta dos combustíveis.
O presidente deu o primeiro passo e cabe agora aos outros poderes, sobretudo, o STF baixar o tom e se ater ao que lhe diz respeito que é ser o guardião da Constituição.
E apesar do descontentamento da base mais exaltada, o presidente se mostrou mais uma vez que sabe recuar na hora certa para agir quando se precisa, o Brasil precisa avançar em outras pautas para se fortalecer.
Bolsonaro acena a paz, colocando a nação acima de tudo e saí fortalecido com o apoio maciço da população que deseja o bem do país.
Marcelo Rebelo é jornalista e editor do site Mova-se Inconfidentes