Segundo reportagem da Folha de São Paulo, uma estudante de 16 anos e a mãe dela entraram na Justiça pedindo reparação de danos contra o estado de Santa Catarina. Elas alegam que foram vítimas de doutrinação esquerdista por uma professora da rede estadual de ensino e pedem R$ 50 mil de indenização para cada uma.
Na ação, ajuizada em 17 de janeiro, os advogados narram que a estudante teve vários prejuízos por conta do “comportamento antiprofissional, antiético e antijurídico” de uma professora de história de uma Escola Estadual, da cidade de Caçador.
Na fala atribuída à professora, há várias críticas ao hoje presidente, então pré-candidato, Jair Bolsonaro.
O político foi acusado de incitar a violência e propagar o ódio contra negros, índios e mulheres. Em um trecho, a professora teria dito que Bolsonaro “se baseava na Bíblia para dizer que mulher só servia para ser estuprada, espancada e para limpar chão”.
A servidora teria afirmado ainda que policiais partidários do presidente atrasam para atender episódios de violência doméstica.
A mãe da aluna acusa a professora de ser esquerdista e de tentar influenciar a opinião dos alunos.
O MP informou que o inquérito ainda está em andamento.