Câmara vota os salários do prefeito, vice e secretários para o próximo mandato

Vereadores durante a reunião (Foto: Romeu Arcanjo)

Os vereadores aprovaram os subsídios do prefeito, do vice e dos secretários para a legislatura de 2021 a 2024. Tudo indica que desistiram da ideia de reduzi-los e mantiveram os valores originais de R$ 23.018,62; R$ 7.166,47 e R$ 10.531,27. O Projeto de Lei 82/2020, que trata da questão foi aprovado por unanimidade em segunda discussão.

Os parlamentares, durante a sessão de segunda-feira (14), ainda discutiram temas como as eleições municipais, o transporte público e os gastos do executivo com publicidade. Eles também votaram outros 18 projetos.

Arnaldo dos Santos parabenizou os partidos que fizeram as convenções e desejou sorte a todos os candidatos. Ele pediu um pleito propositivo e desejou sorte aos candidatos.

Ricardo Oliveira reconheceu os desafios a serem enfrentados na campanha dele ao executivo, mas garantiu estar otimista com os resultados.

O vereador lamentou os quase 2 mil casos de covid-19 e pediu que sejam criados os cargos de desaglomeradores. Ele denunciou que a saúde tem dado prioridade às demandas dos vereadores e não à população.

Max Fortes apoiou o projeto de lei de redução da carga horária para 30 horas dos servidores da enfermagem. Ele questionou se o executivo vai ou não pagar os 2,5% de reajuste salarial em outubro. O vereador pediu que as pessoas sigam tomando as precauções em relação ao covid-19.

Gilmar Capoeira lamentou o fechamento das barreiras sanitárias e pediu providências em relação ao intenso fluxo de carretas nos bairros Padre Adelmo e Padre Eustáquio, sobretudo na ponte que une as localidades.

O vereador quer solução urgente em relação ao problema das contas conjuntas de água do Conjunto Morada Viva. Segundo ele, isso tem sido motivo de muita dor de cabeça para os moradores devido ao consumo desigual e pagamento rateado.

A líder do prefeito, Rose da Saúde, também pediu providências em relação aos hidrômetros coletivos do Conjunto Morada Viva. Ela negou que a secretaria de saúde esteja privilegiando os vereadores em detrimento da população.

A vereadora respondeu a crítica do jornal o Grito de que o atual governo só inaugura obras do governo passado. Ela explicou que a finalização das obras é a forma mais correta de usar o dinheiro público.

O presidente Renê Butekus alertou para que os comerciantes cumpram todas as medidas de segurança sanitárias e solicitou que a prefeitura fiscalizasse com todo rigor os que descumprirem a lei.

O vereador denunciou que em sete meses de combate ao covid-19 a prefeitura gastou cerca de 10 milhões de reais. Segundo ele, é muito dinheiro para pouco resultado. Citou como gastos desnecessários as publicidades excessivas, como criação de cartilhas e a troca dos outdoors.

Ele questionou o fato de o transporte coletivo não ter retornado ainda à normalidade. Segundo Renê, quatro ônibus é muito pouco e isso tem penalizado muito os usuários. Por fim, denunciou que o executivo tem perseguido o legislativo e tem prejudicado a população.

Projetos de Lei

Os vetos aos autógrafos de lei tiveram as comissões nomeadas. A Emenda ao Projeto de Lei 82 foi derrubada. PL 82 aprovado. PLs 116, 117, a 123 como são matérias novas foram encaminhados para as comissões. PL 118 e PL 119 recebeu pedido de vistas.

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