Carnaval de 2020 foi show de horrores

O humorista Marcelo Adnet ridiculariza o presidente em desfile da São Clemente

Artigo de opinião

O carnaval de 2020 mais uma vez mostrou que caminha ladeira abaixo num poço sem fundo. Festa que já teve grande prestígio, servindo de referência internacional ao país, hoje afunda na podridão de um nicho dominado pela lacração e de pautas politicamente corretas além, é claro, de provocações e profanidades a figuras públicas, pessoas e até mesmo à fé.

Inúmeras escolas de samba profanaram o cristianismo com ridículas cenas que passaram pelas avenidas e sambódromos. Jesus Cristo maltratado, apanhando e homenagens à Satanás foram vistos em demasia. Cada imagem pior que a outra, causando um misto de revolta e pena.

É claro que não poderia faltar críticas a policiais e demais agentes de segurança pública, com provocações, insultos e até mesmo colocando todos os presentes nos blocos e desfiles contra as corporações e policiais.

Há de se registrar os atos de vandalismos praticados pelos “foliões”: depredação de patrimônio público e privado, destruição de monumentos e bens de uso de toda sociedade, fora as brigas entre os próprios marginais que aparecem em público apenas para isso.

Curioso que para muitos isso são apenas detalhes e caso você saia com uma fantasia de índio, ou se vista de mulher ou vice versa ou aborde uma garota pela qual se interessou com uma cantada se prepare: o criminoso é você!

Os papéis se inverteram numa sociedade que tentou de tudo para acabar com o que é certo e transformar tudo numa balbúrdia. Cabe a cada um de nós que não nos conformamos com tais práticas não nos calarmos. É preciso criticar, falar e nunca deixar de repudiar com veemência tudo isso. Fazer a nossa parte é determinante para afastarmos esse momentos assombrosos da nossa sociedade.

*Vinícius Martins é servidor público e conservador de direita