A corretora XP Investimentos e seu escritório Ável podem ter de pagar R$ 10 milhões por danos social e moral por suposta falta de diversidade no quadro de funcionários. É o que alegam coletivos feministas, negros e LGBT+, em uma ação civil pública, protocolada contra a empresa na 4ª feira (18/8).
A insatisfação dos grupos de esquerda começou depois que a Ável publicou uma foto, no LinkedIn, mostrando cerca de 100 trabalhadores da companhia. Segundo os autores da ação, a imagem tem apenas “homens brancos e jovens”, o que denotaria falta de inclusão.
Agora, a Justiça de Porto Alegre (RS), onde fica o Ável, deverá marcar uma audiência de conciliação entre as partes, conforme noticiou o Uol.
Os coletivos de esquerda exigem da XP:
- A composição do quadro de contratados permanentes ou temporários tem de ter a mesma proporção de negros, mulheres e indígenas presentes na sociedade brasileira
- Cotas para pessoas idosas e pessoas com deficiência
- Prazo de 90 dias para apresentação de um plano de diversificação do quadro de colaboradores;
- As empresas terão de incorporar ao conselho de administração quatro novos membros, integrantes das “comunidades sub-representadas”
- A disponibilização de cursos gratuitos e estágios remunerados para promover a formação e a experiência profissional desses colaboradores