Custo elevado das armas é balde de água fria no cidadão comum

Com Bolsonaro, a população se arma e a violência cai

Acredito que o cidadão tem o direito à defesa expressa de sua vida e uma das maneiras é ter uma arma em casa. Dessa forma, comemorei muito o Decreto Nº 9.685 que facilita a posse de armas de fogo assinado, na última terça-feira (14/01), pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entretanto, a euforia cedeu lugar à frustração quando soube dos custos proibitivos para se adquirir uma arma. Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que os custos para adquirir uma arma atualmente partem de R$ 4 mil em diante e podem chegar a até R$ 10 mil.

Os valores estão longe das possibilidades da maior parte dos brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2017, metade da população tem renda média de R$ 754 por mês.

Entre os custos envolvidos nos planos de se armar, o que mais pesa no bolso é o preço da própria arma de fogo. Os valores do mercado variam de acordo com o modelo e calibre, oscilando de cerca de R$ 3 mil a R$ 11 mil ou mais.

O cálculo mais conservador de gastos com a arma mais barata, incluindo o pagamento das taxas da Polícia Federal, aulas de tiro e exames o valor final pode ultrapassar os 4 mil.

O presidente Bolsonaro já avisou que tem intenção em abrir o mercado de armas de fogo, hoje dominado pela Taurus, e isso certamente vai baratear o preço.

Previsão de gastos
Preço de uma: de R$ 3,5 mil a mais de R$ 11 mil
Taxa na PF: R$ 88
Laudo psicológico: de R$ 500 a R$ 600
Teste técnico: R$ 250
Curso básico de tiro: cerca de R$ 500

Modelos de armas