Os leituristas do Saae de Itabirito têm tido o trabalho dificultado por causa de hidrômetros mal colocados ou em alguns casos devido a moradores que não permitem o acesso deles às residências para fazer as medições.
A tarefa não é fácil e leva os quatro leituristas a percorrer uma média de 10 km diariamente por toda Itabirito com a missão de realizar a medição do consumo de água.
Os percalços encontrados no local de trabalho são ossos do ofício, como cães bravos, muros altos, portões fechados e até consumidores agressivos. Portanto, o pior tem sido a dificuldade de acesso à leitura dos hidrômetros.
“Há locais em que os hidrômetros ficam dentro das residências ou em locais de acesso difícil e isso tem prejudicado e muito o nosso trabalho”, explica Denilson Chaves.
A responsável pelo setor de Medições do Saae, Patrícia Rosendo, alerta que toda vez que o leiturista não consegue efetuar a leitura por algum impedimento, a cobrança é feita pela média dos últimos 12 meses e isso pode pesar no bolso dos consumidores.
“Recebemos muitas reclamações por causa de contas com valores maiores, que por falta de medição acabam acumuladas, por isso facilitar a leitura faz com que os usuários sejam os maiores beneficiados”, contou.