Eletricistas da prefeitura querem o direito ao abono do Covid-19

São seis vagas de estágio

Eletricistas da prefeitura encaminharam um ofício ao gabinete do prefeito, solicitando o direito ao abono salarial de 20% de combate ao Covid-19. Eles alegam que a categoria está no grupo de risco. A Secretaria de Administração informou que irá analisar a solicitação.

A categoria fez o pedido, no dia (07), por meio do Protocolo nº 10028, com um documento em anexo contendo as justificativas dos eletricistas.

Eles alegam prestar serviço quase todos os dias em Unidades Básicas de Saúde, na Upa, Policlínica e cemitérios, além de atuar em todos os setores da Prefeitura, estando presentes em locais de aglomeração e alto risco de contaminação.

Os eletricistas dizem atuar inclusive na área de isolamento de pacientes suspeitos e contaminados pela COVID-19 na UPA. Eles também falaram que o risco de contaminação no setor é grande e que funcionários já foram afastados por suspeita de contaminação.

Por fim, afirmam que o impacto da concessão para a classe será mínimo, levando-se em conta que a equipe hoje é composta de aproximadamente 15 servidores.

Administração

O secretário de Administração, José Bernardo de Paula, garantiu que os servidores que estão na linha de frente do combate ao Covid-19 terão direito ao abono, conforme a lei aprovada pela Câmara Municipal.

Ele afirmou também que todo servidor que achar merecedor do abono deve protocolar o pedido para análise da Secretaria de Administração.

“Todos os servidores não enquadrados na lei e que se julgarem no direito de receber o abono de 20% podem protocolar o pedido que iremos analisar caso a caso”, informou José Bernardo.

Abono

O Projeto de Lei 89/2020, responsável por conceder abono temporário de 20% do percentual do salário mínimo aos servidores envolvidos no combate ao vírus chinês, foi aprovado e espera agora a sanção do prefeito.

O abono salarial será temporário e retroativo a 1º de abril com vigência até 31 de dezembro e será suspenso, caso seja decretado o fim da pandemia. O valor será de R$ 209,00 e corresponde a 20% do salário mínimo.

O benefício será pago em parcelas mensais por meio da folha de pagamento, com recursos  de repasses do Ministério da Saúde e do auxílio financeiro do Governo Federal.