Artigo de Opinião
Foi um verdadeiro fiasco e fica cada vez mais claro que a esquerda perdeu de vez a rua e sua militância minguou. Um dos motivos é que a fonte de recursos estatal secou.
As centrais sindicais, as estatais e as ONGs não têm mais recursos para bancar a ida de militantes aos atos da esquerda remunerando-os com alguns reais e pão com mortadela.
O evento do último sábado (20) deixou clara a apatia e a vergonha da militância vermelha: três meses de preparação, 21 partidos envolvidos, mobilização de dezenas de movimentos sociais, apoio da mídia militante e de celebridades globais, até um trio milionário foi contratada para animar a festa.
Apesar de todo esforço o povo não deu as caras na manifestação. O líder máximo da seita vermelha, o ex-presidiário e descondenado Lula, ciente do fiasco, também não apareceu nem em vídeo se dispôs a dar uma força.
Já o presidenciável pedetista Ciro Gomes acostumado a ser humilhado pelo PT acabou emboscado e teve de sair fugido para não apanhar de um grupo de militantes petistas.
Um fiasco memorável, que a mídia militante tentou atenuar a todo custo.
Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro com um simples tuíte consegue reunir milhares de pessoas em motociatas, barqueatas, carreatas e nas manifestações como a apoteótica do 7 de setembro com milhões de pessoas na rua.
Tudo isso leva a conclusão de que as pesquisas de opinião, colocando o presidente na rabeira não se coadunam com a realidade das ruas.
Para 2022, Bolsonaro segue imbatível, daí a justa preocupação dele de que haja fraude nas urnas, pois esta parece ser a única maneira da turba esquerdista liderada pelo PT consiga retornar ao poder.
Felizmente, o povo está atento e não vai aceitar que a eleição seja ganha no tapetão e não nas urnas.
Marcelo Rebelo é jornalista e editor do site Mova-se Inconfidentes