Esquerda sofre revés com o imenso fiasco dos atos de 2 de outubro

Ódio do bem: turba põe fogo em boneco do presidente em São Paulo

Artigo de Opinião

Foi um verdadeiro fiasco e fica cada vez mais claro que a esquerda perdeu de vez a rua e sua militância minguou. Um dos motivos é que a fonte de recursos estatal secou.

As centrais sindicais, as estatais e as ONGs não têm mais recursos para bancar a ida de militantes aos atos da esquerda remunerando-os com alguns reais e pão com mortadela.

O evento do último sábado (20) deixou clara a apatia e a vergonha da militância vermelha: três meses de preparação, 21 partidos envolvidos, mobilização de dezenas de movimentos sociais, apoio da mídia militante e de celebridades globais, até um trio milionário foi contratada para animar a festa.

Apesar de todo esforço o povo não deu as caras na manifestação. O líder máximo da seita vermelha, o ex-presidiário e descondenado Lula, ciente do fiasco, também não apareceu nem em vídeo se dispôs a dar uma força.

Já o presidenciável pedetista Ciro Gomes acostumado a ser humilhado pelo PT acabou emboscado e teve de sair fugido para não apanhar de um grupo de militantes petistas.

Um fiasco memorável, que a mídia militante tentou atenuar a todo custo.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro com um simples tuíte consegue reunir milhares de pessoas em motociatas, barqueatas, carreatas e nas manifestações como a apoteótica do 7 de setembro com milhões de pessoas na rua.

Tudo isso leva a conclusão de que as pesquisas de opinião, colocando o presidente na rabeira não se coadunam com a realidade das ruas.

Para 2022, Bolsonaro segue imbatível, daí a justa preocupação dele de que haja fraude nas urnas, pois esta parece ser a única maneira da turba esquerdista liderada pelo PT consiga retornar ao poder.

Felizmente, o povo está atento e não vai aceitar que a eleição seja ganha no tapetão e não nas urnas.

Marcelo Rebelo é jornalista e editor do site Mova-se Inconfidentes