Itabirito pode ganhar um novo parque ecológico

Prefeito se reúne com os integrantes da Associação

Os itabiritenses podem ganhar uma nova opção de lazer com a criação do Parque Ecológico Grota da Mina. Após duas décadas de luta travada por moradores e por lideranças do Bairro Funcionários, o prefeito Orlando Caldeira sinalizou que pode desapropriar a área, localizada entre a Academia de Tênis e o Asilo Municipal para criar uma área de proteção ambiental.

A informação é do presidente da Associação Comunitária do Bairro Funcionários, Genário Magela da Silva, depois de se reunir com o prefeito Orlando Caldeira, no dia 5 de outubro, para apresentar o pré-projeto de criação do espaço ambiental. Também presentes na reunião outros integrantes da Associação Sheila Góis e Leandro Dias de Oliveira.

Genário contou que os integrantes da Associação propuseram ao prefeito promover uma desapropriação da área, com ressarcimento aos proprietários por meio dos recursos da CEFEM e assim criar a Unidade de Conservação Ambiental.

“O prefeito gostou da proposta e prometeu estudar com a equipe de planejamento, de finanças e de meio ambiente a possibilidade de viabilizar o projeto no próximo ano, em meados de 5 de junho, data em comemoração ao dia do meio ambiente”, contou Genário.

Já Leandro Dias de Oliveira também saiu otimista do encontro e espera que o parque ecológico seja um importante espaço de preservação, lazer e educação ambiental, trazendo inúmeros benefícios para a cidade e seus moradores.

Sobre a manutenção da área, Leandro acredita que a criação do parque vai aumentar a arrecadação municipal por meio do incremento do ICMS ecológico e esse recurso seria utilizado para a manutenção da área.

“Nossa intenção é buscar outras parcerias para, além de preservar recuperar as áreas que se encontram em avançado estado de degradação do parque”, explicou.

Parque Grota da Mina
O Parque Ecológico “Grota da Mina” situa-se no perímetro urbano da cidade de Itabirito – MG, entre as ruas Monte Sinai e Santa Bárbara, no bairro Funcionários e possui cerca de dois hectares.

A área é representativa do nosso bioma, transição de mata atlântica para campo cerrado de altitude, no caso rupestre quartzito, com rica biodiversidade e nossa coletividade solicita, desde 1997 sua efetiva proteção, oficializada como unidade de conservação.

Há tempos o espaço vem sofrendo forte degradação devido a erosões, desmatamento, acúmulo de lixo e queimadas indiscriminadas.