*Marcelo Rebelo
Em 4 de agosto, o eleitor de Itabirito irá escolher o prefeito e o vice que vão administrar a cidade por um ano e meio. Boa hora para debatermos em quem votar, pois o desafio de quem assumir o executivo será como saltar no precipício de olhos fechados e sem saber se o paraquedas vai abrir.
E para não cair em furada de novo, faz-se necessário votar na pessoa certa. A melhor maneira para não errar é pesquisar bem os candidatos e buscar o que mais experiência tem em gestão: seja a gestão da vida particular, seja a gestão da vida profissional.
De um bom gestor espera-se em primeiro lugar fidelidade no cumprimento do programa de governo – obras e ações com que ele se comprometeu para sua cidade durante a campanha – ou, ao menos, no cumprimento do programa de ação que explicitou nos diálogos que teve durante o processo eleitoral.
Em segundo lugar, de um bom gestor se espera ter capacidade acumulada para dirigir o município (experiência administrativa; bom conhecimento dos assuntos contemporâneos da cidade; equilíbrio no enfrentamento de conflitos e crises; postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno; paciência e disponibilidade para ouvir a população e os vereadores; tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha; disposição para ter presença e vigilância contínuas no município; costume de trabalhar com planejamento e em equipe; coragem de dizer não).
Em quarto lugar, de um bom gestor se espera experiência gerencial ao longo da vida para dar conta da administração dos recursos arrecadados e investir com eficiência nos aspectos físicos e sociais da cidade.
Nós não podemos errar de novo, pois a cidade e a população não vão aguentar a continuidade do que aí está.
Marcelo Rebelo é jornalista e relações públicas