Artigo de Opinião
Segundo estudo publicado em 05 de março pela revista Nature Research, a política do fique em casa é uma “falácia de exceção”: “Um modelo matemático recente sugeriu que ficar em casa não desempenhou um papel dominante na redução da transmissão”, está na introdução do estudo.
A publicação apontou que em 98% das comparações feitas pelos pesquisadores em 87 regiões diferentes do mundo, não houve redução nos casos de morte pelo vírus chinês.
O estudo utilizou combinações de dados dos sites Google Mobility, que fornece relatórios sobre mobilidade dos cidadãos; o Our World In Data, que disponibiliza dados de pesquisas empíricas e dados analíticos sobre mudanças nas condições de qualidade de vida no mundo; e o Covid.saude, que é um Painel Interativo do Governo Federal do Brasil, com dados do Sistema Único de Saúde. Clique aqui para lê-lo na íntegra.
Em janeiro, outro estudo apontou a ineficácia do fechamento do comércio: cientistas de Stanford concluíram que inexiste benefícios relevantes no combate ao vírus chinês com a adoção medidas de fechamento de negócios. Você pode ler mais sobre ele nesse link.
A divulgação dessas publicações é uma ducha de água fria nos defensores dessas medidas que se mostraram, na prática e sem estudos, ineficazes.
Com isso, a desculpa da patota defensora do fique em casa cai por terra. Não bastasse não diminuir os casos do vírus chinês, arruinar a economia, acabar com empregos e restringir a liberdade das pessoas, o fato vivenciado torna-se assim cientificamente comprovado.
A muito tempo eu venho me posicionando – e assim seguirei – contra esses absurdos. Se antes não havia provas científicas, embora o lockdown se mostrasse dia após dia inútil e sem resultado, agora elas existem e os céticos e defensores da ciência precisam dar o braço a torcer pois contra fatos e ciência não sobram argumentos.
Como disse uma certa jornalista da Rede Globo alguns dias atrás: não tem pra onde correr, o choro é livre!
Vinícius Martins é funcionário público e conservador de direita
