Artigo de Opinião
No último sábado (01/05), data em que se comemorou o Dia Mundial do Trabalho, multidões tomaram as ruas em diversas cidades do país e uma vez mais demonstraram do que é feita uma verdadeira democracia, exteriorizando o sentimento de grande parte da população em relação à classe política: não tolerará excessos de seus “representantes”.
Numa data marcada historicamente por protestos de sindicatos, centrais sindicais e seus pelegos, que pouco ou nada contribuem com o trabalhador, neste ano a história mudou e a picaretagem que outrora sempre se mostrava presente deu lugar a mostras patrióticas, bem mais adequadas ao que a data representa.
Em resumo os manifestantes defenderam seus direitos de trabalho e liberdade – os mais afetados por medidas ditatoriais de prefeitos e governadores –, críticas a ministros do Supremo e a parte do Judiciário, e ainda apoio ao presidente Jair Bolsonaro, mostrando que ele continua possuindo forte apoio popular.
E isso tem fácil explicação: na contramão de grande parte das classes políticas e jurídicas, Bolsonaro tem sido um dos poucos a defender as bandeiras que vão ao encontro daquelas defendidas pelos que se manifestaram. E caso a situação atual continue ou até piore, ele precisará agir, como já disse, “dentro das quatro linhas” antes que a corda rompa de vez. Na situação atual o vírus chinês talvez seja o menor dos problemas quando olhamos e vemos quem e o que querem aqueles que ditam os rumos nos governos.
Sobre os que se manifestaram, é o reflexo do que hoje o brasileiro considera – e eu também assim considero – mais perigoso ficar em casa a sair às ruas para se manifestar. Esses que se reuniram no sábado são dignos de aplausos e reverências, num Brasil onde a democracia e o patriotismo ainda respiram!
Vinicius Martins é servidor público e conservador de direita