Projeto de Lei do reajuste do ticket alimentação entra em pauta

Vereadores discutiram nove Projetos de Lei

O Projeto de Lei 92/2019, que concede o reajuste no ticket alimentação dos servidores do executivo entrou em pauta como matéria nova e foi encaminhado para as devidas comissões e depois deve ir logo a Plenário para ser votado em dois turnos. Os vereadores aprovaram três Projetos de Lei durante a sessão da última segunda-feira (14).

O vereador Gilmar Capoeira afirmou que a cidade está muito esburacada e suja. Ele ressaltou a importância dos vereadores mostrarem para o prefeito os problemas da cidade. Segundo ele, essa gestão tem a obrigação de fazer melhor do que a passada.

O vereador Renê Butekus denunciou que o prefeito proibiu os fiscais de postura de autuar. Ele criticou um dos filhos do prefeito por ficar nas redes sociais atacando a oposição.

Ele denunciou o nepotismo no governo atual tomado por apadrinhados dos vereadores e dos aliados. Butekus afirmou ter feito um requerimento pedindo a relação dos nomeados e exonerados, há mais de um mês e até agora não obteve resposta. Ele reclamou que o portal da transparência ficou 15 dias fora do ar e retornou sem as atualizações necessárias.

O vereador Nilson Esteves demonstrou sua insatisfação com o trecho da entrevista do prefeito ao jornal O Liberal, na qual ele e Ricardo Oliveira foram chamados de ingratos por estarem sendo combativos na Câmara.

Ele considerou a fala infeliz e defendeu-se dizendo que ele e Ricardo estão apenas fazendo o papel deles de fiscalizar o executivo. Nilson afirmou que ingrato é quem apoia o prefeito em troca de cargos e garantiu que todo projeto em prol da população terá o apoio dele.

A vereadora Rose da Saúde pediu providências em relação às roupas de cama da UPA, na opinião dela, indecentes e pediu que o secretário de Saúde tome as devidas providências para melhorar a rouparia do local. Ela pediu que o prefeito envie um projeto de lei em prol das pessoas que tem síndrome de Irlen e por isso têm pagar muito caro por óculos.

O vereador Ricardo Oliveira parabenizou ao prefeito pelo reajuste do cartão alimentação e que o mérito da conquista é do servidor pela sua mobilização. Aproveitou para pedir que o benefício seja estendido para as monitoras e as professoras, que ficaram de fora por 10 reais.

Ele também reclamou por ter sido chamado de ingrato pelo prefeito, disse que ficou surpreso e chateado com a crítica, mas que continuará votando a favor do que for bom para a cidade. Em seguida, pediu pelo andamento do Plano de Cargos e Carreiras do Saae e pela realização do concurso público da autarquia.

Ele teceu duras críticas ao aparelhamento da máquina pública com “indicações exageradas” por parte de alguns aliados. Segundo ele, há assessores dos gabinetes de alguns vereadores, que foram deslocados para cargos estratégicos na executivo para fazerem campanha e garantir a reeleição do parlamentar em 2020.

O presidente Arnaldo dos Santos também cumprimentou o prefeito pelo reajuste do cartão alimentação. Ele sugeriu que fossem feitos ajustes no projeto para incluir os professores e os monitores escolares.

Em seguida, ele demonstrou preocupação com as atuais contratações no Saae, pois houve a assinatura de um TAC com o MP proibindo que se contrate enquanto não houver o concurso público. Arnaldo disse também que a coleta de lixo piorou e pediu providências urgentes.

Por fim, Arnaldo repudiou a postura do comissionado da prefeitura Queiroz Nascimento por conta de ataques sucessivos aos vereadores e à pessoa dele por meio das redes sociais.

Projetos de Lei (PL)

Os Projetos de Lei 77, 80 e 82 foram aprovados. O Projeto de Lei 81 recebeu pedido de vistas. O Projeto de Lei 89 foi arquivado. Os Projetos de Lei 90 a 93 são matérias novas e foram encaminhados para as comissões.