O Projeto de Lei 07/2022, que trata do pagamento de vale refeição para os servidores do executivo, um dos pré-requisitos para o retorno da carga horária da Prefeitura para 8 horas, polemizou os debates, durante a reunião ordinária, da última 2ª feira (22).
Opositores e apoiadores do prefeito apresentaram pontos de vista diferentes em relação ao retorno da carga horária para 8 horas ao invés de 6 horas. Em comum, os vereadores pedem mais diálogo entre o executivo e os servidores para chegar a um termo sobre a mudança da carga horária. O Projeto acabou recebendo pedido de vistas.
Fábio Fonseca lamentou a falta de interesse da administração municipal em dialogar com o Sindicato dos Servidores no que se refere a mudança da carga horária de trabalho da Prefeitura de 6 para 8 horas. Ele denunciou a existência de várias categorias de servidores da Prefeitura, como os da saúde, que sempre trabalharam 8 horas e nunca receberam o cartão alimentação. O parlamentar reclamou que as férias prêmio e as gratificações estão sendo pagas segundo critérios políticos.
Dr. Edson também reclamou da falta de diálogo da administração para com os servidores, com o sindicato e com a população. Ele avisou que a Bancada do Povo entrou com um requerimento, solicitando a presença do secretário de Administração e do presidente do Sindicato para falar sobre o retorno da carga horária para as 8 horas.
Ele criticou a morosidade da Secretaria de Assistência Social por não conseguir de maneira satisfatória finalizar a maioria dos processos para o pagamento do auxílio emergencial às vítimas das enchentes. Segundo ele, estão burocratizando de modo desnecessário o processo e isso acaba prejudicando os mais necessitados.
Leo do Social esclareceu que o auxílio emergencial já foi pago para 208 empresários e outros 168 devem receber ainda esta semana. O vereador esclareceu que os moradores devem começar a receber os valores nos próximos dias. A exemplo do colega, ele também pediu mais celeridade à Secretaria de Assistência Social no processo de pagamento do auxílio aos mais necessitados.
Em relação ao retorno da carga horária de 8 horas na Prefeitura, ele também pediu incremento do diálogo entre a administração e a categoria, além de acrescentar que o auxílio alimentação vai girar em torno de 400 reais. O vereador também solicitou que se faça uma análise da produtividade e do impacto econômico em função da carga de 6 horas para o município, antes da mudança definitiva.
Igor Nego Liso também pediu mais celeridade à Secretaria de Desenvolvimento Social no pagamento do auxílio emergencial aos necessitados. Sobre o retorno das 8 horas, ele lembrou que a manutenção da carga horária de 6 horas na Prefeitura foi uma promessa de campanha do atual prefeito. O vereador também lamentou a falta de disposição da administração em dialogar com os servidores.
O líder do prefeito Daniel Sudano elogiou o trabalho feito pela equipe da limpeza urbana na cidade e também ao Saae pelo trabalho de desobstrução de bueiros e em obras de drenagem urbana. Ele esclareceu que a Secretaria de Obras ainda não retirou os taludes de vários locais por causa da chuva que ainda persiste. O vereador avisou ter encaminhado uma indicação para que o município pague o reajuste no piso salarial de 33% aos professores da educação básica.
Renê Butekus lembrou que uma das principais promessas de campanha do atual prefeito contidas no plano de campanha foi a valorização do servidor, mas isso só ficou no papel, pois a realidade não condiz com o que foi prometido. Segundo ele, os auxílios e as gratificações são pagos mediante critérios políticos; a sobra do Fundeb não foi paga aos professores; a recusa em dialogar com os servidores no caso do retorno da carga horária de 8 horas. Ele exigiu que o prefeito assuma o prometido em campanha e receba o Sindicato.
O vereador esclareceu que as obras nas variantes foram feitas pelas mineradoras e não pela Prefeitura. Em relação ao imbróglio envolvendo dois secretários, que acabou virando caso de polícia, Butekus pediu uma manifestação urgente do prefeito sobre a questão. Ele denunciou que existem moradores com dificuldade em receber o FGTS por conta da calamidade devido a falta de cadastro feito pelo executivo.
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