Alguns dos vereadores de Itabirito já se preparam para a abertura do prazo, pela Justiça Eleitoral, para apresentar a “justa causa para desfiliação partidária”, também intitulada de “janela partidária”, que será em abril, e mudar de legenda visando às eleições de 2020.
Entre eles, está Rose da Saúde, em seu quinto mandato, cujo partido PHS foi enquadrado na cláusula de barreira, ficando sem tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV nem verba do fundo partidário.
A vereadora afirmou que está olhando alguns partidos, mas que a preferência é migrar para o Cidadania do prefeito Orlando Caldeira, capaz de lhe oferecer melhores condições para conseguir um sexto mandato no legislativo.
Já o vereador Ricardo Oliveira, do Cidadania, deve fazer o caminho oposto e já está de malas prontas em busca de outra legenda.
Considerado uma força política em ascensão, o parlamentar, de primeiro mandato, tem feito uma oposição cerrada ao executivo e sido uma pedra no sapato do prefeito Orlando Caldeira, presidente do Cidadania.
A legenda acabou ficando pequena para os dois e fontes próximas ao vereador garantiram que ele deve formalizar ainda este mês sua pré-candidatura a prefeito de Itabirito.
O vereador, Renê Butekus, um dos mais contundentes opositores ao prefeito no legislativo, deve deixar o ninho tucano e bater asas para outra legenda por conta de mudanças internas no partido.
O PSDB de Itabirito agora faz parte da base aliada do prefeito, cuja presidência local foi para as mãos da secretária Municipal de Planejamento, Débora Aguiar. O acordo acabou costurado em recente visita do deputado Federal, Paulo Abi-Ackel, presidente estadual da legenda ao município.
A próxima eleição municipal promete fortes emoções e se engana quem acha que o jogo já está ganho para quem detém a máquina na mão.
O período, denominado “janela partidária”, é de 30 dias. De acordo com o TSE “janela partidária” é aberta apenas em ano eleitoral. No caso, em 2020, quando ocorrerá as eleições municipais para escolha de novo prefeito e novos vereadores
