Vereadores denunciam o desmazelo da cidade e a falta de empregos

Vereador Arnaldo cobre providências sobre matos e buracos (Crédito: Romeu Arcanjo)

A maioria dos vereadores não poupou as Secretarias de Obras e de Urbanismo das críticas em relação ao estado de desmazelo em que se encontra a cidade. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico também foi alvo de queixas por não atrair novas empresas e tampouco combater o desemprego. Esses foram alguns dos temas debatidos na Sessão Ordinária, da última segunda-feira (03).

Os vereadores Arnaldo dos Santos, Gilmar Capoeira, Max Fortes, Geraldo Mendanha, Ricardo Oliveira e Renê Butekus pediram providências urgentes para que os secretários responsáveis deem fim aos buracos nas ruas, aos matos altos nos lotes e à coleta de lixo deficiente. Alguns deles taxaram a cidade de suja, feia e decadente.

Nilson Esteves pediu mais investimentos na área de turismo e sugeriu que a prefeitura coloque um veículo para fazer visitas aos pontos turísticos locais. Ele sugeriu que as empresas prestadoras de serviços para a Vale deem preferência para a contratação de mão de obra local.

Arnaldo dos Santos também se mostrou preocupado com o desemprego e lamentou a Minas Mais ter 1.500 contratados e apenas 200 de Itabirito. Ele acusou o governo de omissão nesse sentido e cobrou uma atuação mais efetiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico na geração de emprego e na busca de novas empresas.

Segundo ele, os serviços básicos prestados pelo executivo decaíram muito e o que não piorou continua igual à administração passada. A única exceção é a secretaria de Esportes que tem se esforçado para fazer diferente.

Arnaldo denunciou o processo de decadência da UPA pela falta de materiais, de remédios, além da superlotação. E por fim, cobrou quando a Secretaria de Educação fará o processo de eleição dos diretores.

Ricardo de Oliveira também criticou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico por não atuar com eficiência para combater o desemprego. Ele afirmou não estar vendo ações concretas para atrair empregos e muito menos ações para diversificar a matriz econômica.

Ele considerou um absurdo o reajuste das tarifas de água e esgoto do Saae. Ricardo pediu o fim definitivo dos aluguéis da prefeitura, pois há muitos espaços públicos ociosos como o Curtume e a Delphi. Também denunciou a superlotação e a falta de medicamentos básicos na UPA.

Gilmar da Capoeira reclamou da decadência das quadras de esportes e dos espaços culturais. Ele pediu melhorias em relação à estrada real na região de Acuruí, que está péssima e em terríveis condições.

O presidente Renê Butekus criticou a Secretaria de Cultura pela má organização do carnaval. Ele reclamou que alguns blocos estão desolados, pois a prefeitura nem sabe aonde vão se concentrar.

Segundo ele, a atual administração é responsável pelo maior escândalo de nepotismo na história política de Itabirito. Renê também cobrou uma data para a eleição dos diretores de escolas.

Renê cobrou providências da Secretaria de Desenvolvimento Econômico em exigir que as companhias de fora deem preferência à mão de obra local. O presidente fez coro aos colegas e pediu que o secretário se esforce mais para atrair novas empresas.

Líder do prefeito se posiciona

A vereadora Rose da Saúde estreou bem no papel de líder do governo. Segura e munida de informações, fez o possível para responder a todos os questionamentos dos colegas.

Rose da Saúde explicou ter se reunido com o prefeito e com o Secretário de Desenvolvimento Econômico e eles garantiram que seis empresas estão vindo para Itabirito. Ela discorda que o município viva uma crise de desemprego, pois muitas empresas estão contratando.

Rose responde aos colegas (Crédito: Romeu Arcanjo)

Ela disse que os espaços da Delphi e do Curtume serão ocupados em breve. Rose explicou que a prefeitura já fez uma economia de 190 mil reais em aluguéis e espera que a questão dos matos e dos buracos estejam solucionados com o fim das chuvas em março.

Sobre as denuncias em redes sociais da falta de papel higiênico e papel toalha da UPA, ela disse serem inverdades. Em relação à falta de medicamentos, a líder esclareceu que na verdade faltam 47 de 508 remédios, sendo 25 de responsabilidade do estado.

Projetos de Lei

Os Projetos de Lei e as Resoluções como são matérias novas foram encaminhados para as devidas comissões.