Vereadores retiram nome de Emenda que reduz salários do prefeito e secretários

Mesa Diretora da Câmara

Os vereadores Geraldo Mendanha e Toninho da Associação retiraram os nomes da Emenda 01, do Projeto de Lei 82/2020, responsável por diminuir os salários do prefeito e dos secretários. A medida ficou sobre a mesa e deve ser votada em outra sessão. Esse foi o destaque da reunião ordinária da última segunda-feira (13).

Os dois parlamentares informaram à equipe do Mova-se terem refletido muito e chegaram a conclusão de que a medida, caso aprovada, não traria nada de positivo e teria o potencial de prejudicar a próxima administração municipal e a cidade.

“Não havia sentido em deixar um problema destes para o futuro prefeito, que teria de pagar um salário de R$ 4.500 líquido para um secretário e isso iria gerar transtornos e afetar de forma negativa toda a administração”, explicou Geraldo Mendanha.

O vereador Toninho da Associação foi na mesma linha do colega e contou ter se arrependido de apoiar uma medida tão negativa e sem sentido. Ele acredita não haver condições de um secretário ganhar um salário tão baixo para tanta responsabilidade.

“Voltei atrás na minha decisão e estou em paz com minha consciência, pois a permanência nossa na Câmara é passageira e devemos deixar um legado de responsabilidade e coisas positivas”, disse Toninho.

Dos 13 parlamentares, apenas 5 continuam querendo reduzir os subsídios do executivo: Renê Butekus, Ricardo Oliveira, Dr. Edson, Rodrigo do Porco e Nilson Esteves.

O presidente da Câmara, Renê Butekus, foi muito vago sobre o destino tanto da Emenda 01 como do Projeto de Lei 82. Ele afirmou que vão permanecer sobre a mesa, “até a resposta solicitada ao executivo chegar a essa casa”.

Vale ressaltar, que caso a Emenda volte a ser votada na próxima sessão, ela deve ser derrubada, por 8 votos a 4, pois o presidente só emite o voto em caso de empate.

Projetos de Lei

Os vereadores aprovaram em redação final dois Projetos importantes: o que atualiza os laudos de insalubridade e o que transforma os centros religiosos em atividade essencial.

O Projeto de Lei 89, de autoria do executivo, que concede abono temporário de 20% do percentual do salário mínimo aos servidores envolvidos no combate ao Covid-19, entrou como matéria nova e foi para as devidas comissões.