A Gazeta do Povo noticiou na semana passada, que um estudo realizado pelo Insights for Education, com dados de 191 países, concluiu que a abertura de escolas não tem relação com as taxas de infecção por Covid-19.
O estudo também constatou que “quase todas as nações que estão sem aulas presenciais são países pobres na primeira onda da pandemia, que serão extremamente prejudicados pelo déficit educacional; e que a maioria dos países que está enfrentando a segunda onda da pandemia permaneceu com as escolas abertas”.
Na segunda-feira (7), a Unicef – agência da ONU cujo objetivo proteger os direitos de crianças e adolescentes – utilizou o estudo como referência em um comunicado oficial no qual alerta sobre os “impactos devastadores no aprendizado, no bem-estar físico e mental e na segurança” das crianças em decorrência do período prolongado com escolas fechadas.
Na ocasião, a chefe global do Unicef, Henrietta Fore, afirmou que fechar as instituições de ensino significa ir na direção errada.
Com o estudo, a Insights for Education concluiu que nações mais ricas – e com melhor classificação no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), principal avaliação da educação básica no mundo – retornaram às aulas ou mantiveram as atividades presenciais nas escolas mesmo em períodos de aumento das contaminações diárias, como foi o caso do Japão.