Cuidado com as pesquisas eleitorais picaretas

Nessa reta final da eleição temos visto uma crescente propagação de notícias falsas, cujo alvo principal é o candidato de oposição ao grupo que representa a continuidade do governo do prefeito cassado.

E isso pode piorar com a possibilidade de disseminação de pesquisas eleitorais suspeitas realizadas para confundir a cabeça do eleitor e influenciar o resultado da votação.

Basta uma consulta no site do TRE-MG para constatar a existência de cinco pesquisas registradas neste mês e que podem ou não ter seus resultados publicados a qualquer momento. Vale ressaltar que pelo menos duas delas estão com pedidos de impugnação para serem julgados por violarem alguns pré-requisitos legais.

Não é de hoje que institutos de pesquisa sofrem com crise de credibilidade devido a números furados em medições realizadas durante as eleições.

Quem não se lembra da última eleição na qual Dilma Rousseff (PT) apontada pelos institutos de pesquisa como certa para uma vaga ao Senado por Minas Gerais, mas acabou na quarta colocação.

A grande questão é que as pesquisas eleitorais servem de ferramenta de decisão para nós eleitores, sendo comum usarmos os números para tomarmos decisões cruciais na hora do voto.

Com baixa credibilidade por causa das críticas em função das diferenças de prognósticos entre institutos e os muitos erros, as pesquisas eleitorais viraram motivos de desconfiança e devem acender a luz de alerta do eleitor, caso apareçam por estas bandas.

A situação se agrava quando são apresentadas nos dias anteriores às votações, ficando claro o desejo de enganar o eleitor, ainda mais quando feitas por institutos pouco conhecidos.

O problema é que os institutos não são infalíveis, eles erram. O duro é quando agem de má fé.

Assim é necessário ficar atento e desconfiar de certas pesquisas picaretas que aparecem do nada nas redes sociais. O intuito é claro: tumultuar o processo eleitoral, plantar a semente da dúvida na cabeça de quem vai votar e influenciar o voto a favor de A ou B.