Oposição obtém assinaturas suficientes para abrir CPI sobre a morte da professora Aline Morais Silva

Com o número de assinaturas conseguidas, o presidente terá que abrir a CPI

Vereadores da oposição devem tornar a vida do executivo mais difícil daqui para a frente. Eles conseguiram, na última segunda-feira (06), as assinaturas necessárias para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar as circunstâncias que levaram à morte da professora Aline Morais Silva, em 24 de abril. 

O requerimento para a abertura da CPI foi protocolado junto à presidência da Câmara Municipal pelos vereadores Max Fortes, Dr. Edson, Fabinho Fonseca, Igor Nego Liso, Rene Butekus e Paulinho, todos da bancada de oposição. De acordo com o pedido, a CPI visa apurar possíveis responsabilidades nos âmbitos criminal, administrativo e cível, diante dos indícios de omissão de socorro e outros crimes.

A iniciativa dos vereadores de oposição ganhou destaque ao conseguir o apoio necessário para a abertura da CPI, uma vez que o requisito mínimo para tal é um terço das assinaturas dos vereadores, totalizando cinco. Com isso, cabe agora ao presidente da Câmara, Anderson Martins, na próxima reunião ordinária, ler o requerimento e instaurar a CPI, que contará com o sorteio dos participantes.

É importante destacar que a adesão dos vereadores de situação à solicitação da abertura da CPI foi inexistente. Leo do Social, Arnaldo dos Santos, Márcio Juninho, Anderson Martins, Danilo Grilo, Daniel Sudano e Lucas do Zé Maria, todos membros da bancada governista, não assinaram o requerimento, demonstrando uma divisão clara entre as duas alas políticas no legislativo municipal.

A morte da professora Aline Morais Silva chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a eficácia das políticas públicas de segurança e saúde. O vereador Renê Butekus espera com a abertura da CPI, que sejam esclarecidos os fatos que envolveram o trágico episódio e que os responsáveis sejam devidamente identificados e responsabilizados, caso se comprove negligência ou omissão pelos envolvidos.

“A comissão será uma oportunidade para apurarmos as causas dessse lamentável episódio e dada a gravidade e repercussão, nós vereadores temos a obrigação de fazer a nossa parte e ajudar nas investigações”, avaliou Renê.

A expectativa agora gira em torno dos desdobramentos dessa investigação parlamentar, que promete trazer à tona detalhes até então desconhecidos sobre o caso e sua condução pelas autoridades competentes.

Confira o Requerimento da CPI